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quarta-feira, 24 de março de 2010

André Rouillé - Brasília

Na Era das Imagens Fluidas - fotografia e arte contemporânea –


Prof. André Rouillé (Université Paris 8)

Curso na Faculdade de Comunicação/ Universidade de Brasília

De 5 a 9 de abril de 2010 – de 14h30 às 17h30

Tradução simultânea – vagas limitadas

R$ 50,00 – público externo

R$ 30,00 – público interno

Inscrições : Interfoco – 3107 5919/3107 5918





Na Era das Imagens Fluidas

A fotografia foi comumente vista como arte menor frente à liberdade da pintura, em um primeiro momento, ou frente ao dinamismo cinematográfico, em abordagens mais recentes. Teóricos que se dedicaram à fotografia insistiram em privilegiar o seu elo com um referente ou o fato de ela fixar a fração de um segundo. Tal perspectiva limitou o olhar crítico sobre a fotografia e ainda informa muitos trabalhos acadêmicos. Artistas e fotógrafos, no entanto, foram ágeis em compreender a potencialidade da linguagem fotográfica assimilando a fotografia em boa porte da produção artística contemporânea. Tal assimilação deu-se como um reflexo de transformações ocorridas na passagem da sociedade industrial, quando a fotografia foi inventada, para a sociedade da informação, onde a fotografia digital se expande. O curso tratará dessas mudanças considerando a obra de fotógrafos e artistas e tendo em vista a imagem enquanto reflexo de contextos mais amplos como a ciência, as práticas sociais, a arte.



André Rouillé é professor na Universidade Paris 8, autor de sete obras sobre fotografia e sobre arte contemporânea. Recentemente, uma delas foi traduzida no Brasil : A fotografia : entre documento e arte contemporânea. (São Paulo, Ed. Senac,

2009). É diretor do site paris-art.com (http://www.paris-art.com), primeiro site em

francês sobre arte contemporânea, fotografia, video, design, dança. Participou de diversos colóquios em Paris, Bordeaux, Lyon, Aix-en-Provence, Bayonne, Liège, New York, Amsterdan, Lisboa, Vevey, Milão, Salzbourg, Mannheim, Derby, Atenas, Florença, Barcelona, Caracas, Santiago-do-Chile, São Paulo, Helsinki, Sofia, Jerusalém, Praga, Bratislava, Genebra, Montreal, Shenzhen (China), Hong Kong,

Seoul, Rio de Janeiro, Kiev, Lima, Moscou, etc. Foi redator-chefe da revista La Recherche Photographique (1982-1992) e curador de diversas exposições: «Le Corps et son image. Photographies du XIXe siècle» (1986), «La Photo de famille» (1990),

1995 : «Esthétiques de l’ordinaire» (1995), «Aux limites de la photographie» (1996), «Inventer un peuple. Art contemporain dans les Balkans» - exposição itinerante de artistas da Bulgária, Grécia, Turquia e Romênia (1998-1999), « Devenirs. Art contemporain dans l’Europe du sud-est » - exposição itinerante de artistas da Albânia, Bósnia, Croácia, Kosovo, Macedônia, Montenegro, Sérvia, Eslovênia (2001-2002).

terça-feira, 23 de março de 2010

João Roberto Ripper

Plano Nacional de Cultura

Aprovação do PNC na CCJC


Prioridade da II CNC, Plano Nacional de Cultura é aprovado na Câmara dos Deputados

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCCJ), da Câmara dos Deputados, aprovou na tarde desta terça-feira, 16 de março, o Projeto de Lei nº 6.835/2006, que aprova o Plano Nacional de Cultura (PNC). O texto prevê diretrizes, objetivos e ações na área da Cultura para a União, os estados e os municípios, tornando a política cultural uma política de Estado. Essa é a primeira vez que o país consolida um planejamento de médio e longo prazo para esse setor. São dez anos, no total, com revisão a cada quatro. A aprovação é definitiva na Casa legislativa e a proposta vai, agora, para o Senado Federal.

Conheça as cinco diretrizes do Plano Nacional de Cultura:

1. Fortalecer a ação do estado no planejamento e na execução das políticas culturais, intensificar o planejamento de programas e ações voltadas ao campo cultural e consolidar a execução de políticas públicas para cultura;

2. Reconhecer e valorizar a diversidade e proteger e promover as artes e expressões culturais;

3. Universalizar o acesso dos brasileiros à arte e à cultura, qualificar ambientes e equipamentos culturais e permitir aos criadores o acesso às condições e meios de produção cultural;

4. Ampliar a participação da cultura no desenvolvimento socioeconômico sustentável, promover as condições necessárias para a consolidação da economia da cultura e induzir estratégias de sustentabilidade nos processos culturais; e

5. Estimular a organização de instâncias consultivas, construir mecanismos de participação da sociedade civil e ampliar o diálogo com os agentes culturais e criadores.
A aprovação do Plano Nacional de Cultura foi um das 32 prioridades da II Conferência Nacional de Cultura (II CNC), finalizada no domingo, 14 de março, em Brasília. Desde suas etapas preparatórias, o evento reuniu mais de 220 mil representantes de todo o país para elaborarem estratégias para a política cultural brasileira.

Desdobramentos

Depois que o PNC entrar em vigor, estados e municípios poderão aderir ao Plano, comprometendo-se, assim, a elaborar seus planos locais. Para isso, contarão com apoio técnico e financeiro do Ministério da Cultura.

“Com isso, iniciaremos uma nova etapa na política cultural brasileira, que é a responsabilização de todos os entes federativos e a participação concreta da sociedade. Outras políticas, como saúde e mais recentemente a assistência social, têm nos mostrado que, só quando ações e metas são compartilhadas, temos bons resultados”, afirma o coordenador-geral de Acompanhamento da Política Cultural do MinC, Maurício Dantas.

Um próximo passo será a criação do Sistema Nacional de Cultura (SNC), que estabelecerá mecanismos de gestão compartilhada entre os entes federados e a sociedade civil. A Proposta de Emenda Constitucional que institui o Sistema, a PEC 416/2005, também está em tramitação na Câmara dos Deputados.

No que diz respeito a financiamento, o Fundo Nacional da Cultura (FNC) será a principal fonte de recursos. O repasse para estados deverá ser feito, preferencialmente, para os fundos estaduais.

O texto aprovado nesta terça-feira na Câmara dos Deputados é resultado de um esforço da Comissão de Educação e Cultura e do Ministério da Cultura em ouvir a população. Ao longo de 2008, foram realizados 27 seminários nos estados e no Distrito Federal, com caráter de audiência pública, para aprimoramento do texto original do deputado Gilmar Machado (PT-MG). Participaram dos encontros mais de cinco mil pessoas.

Saiba mais sobre o Plano Nacional de Cultura: blogs.cultura.gov.br/pnc.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Ultimo episodio de house e filmado com CANON 5D Mark II

A série da Fox "House", uma das mais populares da tv americana, usará a Canon 5D Mark II para filmar o episódio final de uma de suas temporadas.


Um dos assistentes de câmeras, entrevistado pelo site CSD, comenta que o diretor elogia a qualidade das lentes da Canon e a possibilidade de trabalhar com recursos de profundidade de campo.

Cada vez mais profissionais estão aproveitando as vantagens das câmeras fotográficas e da qualidade de imagem dos equipamentos DSLR para inovar nas produções. A invasão começou!



Fonte: http://fotocolagem.blogspot.com/2010/03/ultimo-episodio-de-house-e-filmado-com.html

sábado, 20 de março de 2010

Criada a Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil

Representantes de diversos festivais da Fotografia, Galerias e Escolas de Fotografia se reúnem para apresentar ao Ministério da Cultura a contribuição do setor fotográfico no desenvolvimento e enriquecimento da cultura nacional.
Não é novidade afirmar que a fotografia é a protagonista de feiras, festivais, bienais no mundo todo. No Brasil não é diferente. Crescem os cursos acadêmicos, os festivais de fotografia e as galerias que se dedicam exclusivamente a ela.
Estava na hora então de traçar uma nova história da produção fotográfica nacional. O primeiro passo aconteceu em setembro de 2009, durante o 5º Paraty em Foco. Representantes de iniciativas culturais fotográficas organizaram-se e lançaram o 1º Encontro de Agitadores Culturais da Fotografia Brasileira. Naquele momento, cerca de 30 agitadores culturais, representando diversos festivais, galerias, escolas e várias outras iniciativas fotográficas assinaram a "Carta de Paraty", redigida no intuito de apresentar ao Ministério da Cultura a contribuição do setor fotográfico para a cultura nacional.

O primeiro resultado efetivo desta ação foi a criação da Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil, com a finalidade de consolidar as diversas iniciativas nacionais. Uma comissão de representantes da rede reuniu-se então, no final do ano passado, com o Ministro da Cultura Juca Ferreira, com o intuito de se colocar como organização legitima capaz de junto com o governo viabilizar políticas próprias para o desenvolvimento da fotografia como expressão cultural.
A idéia começa a tomar forma e a se concretizar. Em janeiro a Rede volta a se reunir com representantes do governo, desta vez com o Sr. Sérgio Mamberti, presidente da Funarte e com Ricardo Resende, diretor do Centro de Artes Visuais da mesma instituição. E há pouco menos de um mês o MINC convidou coordenadores da Rede para uma reunião com o Secretário de Políticas Culturais José Luis Herência, Micaelea Neiva, da Secretaria Executiva e Juliana Nolasco, coordenadora dos negócios da cultural.

Ficou definido nesta reunião a realização do Encontro de Produtores Culturais da Fotografia do Brasil que será realizado no final de maio próximo em Brasília. Neste encontro pretende-se discutir diversos temas que envolvem a produção cultural da fotografia brasileira como, o ensino da fotografia sob o impacto das novas mídias, fotografia e inclusão sócio-cultural, fotografia e memória, gestão cultural em fotografia, dentre outros.

A produção do encontro está sob a responsabilidade da Associação de Fotógrafos Fototech (representante da Rede no convênio firmado com o MinC), do Estúdio Madalena (produção do encontro e da pesquisa) e da Casa da Luz Vermelha (produção local – Brasília), todos integrantes da RPCFB.

Enfatizando o caráter nacional tanto da Rede quanto do encontro, que acontecerá no centro-oeste brasileiro, a coordenação do mesmo conta com Miguel Chikaoka (Belém), Tiago Santana (Fortaleza), Carlos Carvalho (Porto Alegre), Milton Guran e Patrícia Gouveia (Rio de Janeiro), além de Clicio Barroso e Iatã Canabrava (São Paulo)

Sem dúvida este é um novo momento da fotografia brasileira.

terça-feira, 9 de março de 2010

Milan Dusek

domingo, 7 de março de 2010

Militância Política Cultural

A Lente Cultural foi selecionada como Delegada da
Sociedade Civil,e participou da abertura da Pré-conferências setoriais de cultura, no Museu Nacional em Brasília. Tudo sobre a  II conferencia Nacional de Cultura voce encontra aqui http://blogs.cultura.gov.br/cnc/



sábado, 6 de março de 2010

Rede de Produtores Culturais da Fotografia

A Aranha e a Mosca

Clic!o Barroso Filho

Dentre as inúmeras excelentes iniciativas que surgem neste ano de 2010 para promover e inserir de vez a Fotografia brasileira no cenário cultural do país, certamente a criação e organização da Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil [RPCFB] é destaque.


Como já explicado no post “Rede de Produtores Culturais da Fotografia”, a proposta é fazer uma pesquisa quantitativa e qualitativa das ações que fomentam a cultura da fotografia em todas as regiões do Brasil.

O que nos traz esperança e nos enche de otimismo.

O principal motivo de satisfação é perceber que há uma vontade imensa de união, de troca, compartilhamento. Um engajamento proativo, interessado, curioso e entusiasmado, que vai do Rio Grande do Sul a Roraima, com insuspeitados eventos fotográficos acontecendo nos lugares mais improváveis, mais longínquos, que revelam talentos e demonstram uma força crescente da nossa jovem fotografia, livre de vícios e dogmas.

Mas por outro lado, há com o que se preocupar.

Tentativas passadas, antigas e recentes, sempre esbarraram nos mesmos problemas: falta de verbas, falta de espírito de união (poucos trabalham e muitos reclamam), panelinhas de “chefias” onde todos querem mandar e todos se acham notáveis.

Falta de maturidade?

Egocentrismo?

O que me faz lembrar da revista Interview, criada e editada pelo artista pop Andy Warhol, que conseguiu inventar uma espiral ascendente de promoção de egos: uma dúzia de articulistas que falavam bem dos outros onze, em uma simbiose múltipla que produziu um dos primeiros círculos viciosos de marketing pessoal bem sucedido, e que logo foi erroneamente alcunhado de “círculo virtuoso”.

Certamente um círculo vicioso não é o que se deseja com esta rede; a descentralização, a estrutura estrelar que pretende envolver todo o país em suas longas pontas, a democratização das idéias e o colaboracionismo já se fazem sentir na atual e sempre crescente lista de participantes, hoje em número de 100, e que tem expectativas (de amplo espectro) afins, mas que resguarda e respeita as especificidades, particularidades e regionalidade de cada um deles. E isso sim pode ser um círculo virtuoso, uma espiral ascendente.

A supressão dos interesses pessoais em prol de resultados que beneficiarão a todos é condição sine qua non para o sucesso da rede, e como consequência arrisco aqui a expressão que é um aparente oxímoro: “fotógrafo rico”.

Aparente pois se trata de uma falsa contradição, posto que as atividades de fotografia identificadas pela rede tem demonstrado um universo riquíssimo de cultura, de idéias, de pessoas excepcionais. E os recursos financeiros necessários para que isso se solidifique vão surgindo naturalmente, válvulas de escape de uma energia que por muito tempo esteve represada.
Sim, a nossa teia pode ser neural, de sinapses, uma rede brilhante e interdependente, onde todos os seus nós tem a mesma importância, e não necessariamente ser aquela teia tradicional, antiga, analógica e pensada como armadilha, onde a aranha sempre come a mosca.
Que não haja moscas nem aranhas; que haja apenas a rede, polissêmica e rica como a Fotografia.
 http://bit.ly/alBGFt

quinta-feira, 4 de março de 2010

Sobre Coletivo Fotográfico

Nota-se atualmente em exposições, midias impressas e digitais, que a autoria de uma fotografia não é de um só fotografo, mas de um grupo, ou a referencia a um banco de imagens.Isso constiui os chamados “coletivos de fotografia, e que se populariza cada vez mais, e que teve sua origem em 1947 com a Agencia Magnum fundada por Henri Cartier-Bresson, Robert Cappa entre outros.O que também marcou a percepção da fotografia perante o leitor/sociedade aconteceu quando o MOMA de Nova York adquiriu obras de Bresson a fotografia passou foi inegavelmente respeitada como manifestação artística, além de documento imagético. Outro fato marcante na história da arte veio com a POP-ART que rompeu o limite que separavam as belas artes da mídia popular.O advento da Internet, maquinas digitais e da web 2.0 romperam drasticamente a linha que delimitava a figura de que produz e de quer fui a imagem, uma das consequências disto foi um uma bruta queda no mercado de trabalho para fotográfos profissionais.Reinventando o conceito das agências os atuais coletivos são formados por quase sempre jovens profissionais que tiram bom proveito da tecnologia para difundir, montar um acervo mais acessível e criar linguagem de cada grupo.


A premissa básica é manter a independência do estilo e pratica fotográfica do autor, livre da influencia ou linha editorial de periódico, jornal e também para comercializar e montar um acervo próprio.Embora alguns atuem como agências, outros cumprem o papel de ONGs que registram e ensinam fotografia como opção de carreira em comunidades mais carentes na América Latina, outros criam obras autorais com o intuito de mostrar vários olhares sobre o mesmo tema concomitantemente.O olhar de um só é pratica fotográfica do individuo não existe mais nestes termos especialmente, a enorme difusão de informação e interatividade também mudaram a percepção que o individuo tem sobre si mesmo, a linha da privacidade se estendeu e uma parte de cada um deixou de ser só sua, isso influencia também na criação de uma linguagem da fotografia do segundo Victa de Carvalho “ a fotografia se abre ao múltiplo, produz atravessamentos e integra um contexto de virtualidades. Trata-se de novas formas de subjetividade, de subjetividades múltiplas, fluídas, heterogêneas, de uma subjetividade que já não está previamente estabelecida…Esta multiplicidade revela ao leitor varios paralelos do mesmo recorte de tempo-e-espaço, e recria uma narrativa não linear da fotografia pois o angulo e luz que são parte do conceito da imagem muda, por isso não está estabelecida. O codigo fotografico mudou, deixou de ser arbitrario a idenditade que o cria são varias e estão todas ao mesmo tempo nas mãos do leitor.O efeito disso é quase sempre positivo, uma vez mantém o mercado de trabalho em constante movimento e renovação e demonstram que um fator que possivelmente gera uma vulnerabilidade se transforma em solução.Eis alguns trabalhos que recomendo: outlandish-photo, Cia de Foto , Garapa, Observatório de favelas, Rolê, ong, nophoto e pandora.

Monika Jung

MonikaJung

http://monikajung.wordpress.com

www.flickr.com/photos/olhar_do_gato

http://fotocamaraobscura.blogspot.com/

terça-feira, 2 de março de 2010

Dirceu Maués: a poética da simplicidade

Câmeras construídas em latas e caixinhas de fósforos, vídeos feitos com celular. A experimentação sempre mostrou-se constante na trajetória do fotógrafo paraense Dirceu Maués. Artista convidado do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, ele participa de mostra e ministra a oficina ‘Fotografia para brincar de fotografia’, explorando aquilo que, com o tempo, se tornou a grande marca do seu trabalho: a poética da simplicidade. Confira a seguir um bate-papo com o artista.
Uma video-instalaçäo com seis vídeos, criados a partir da animaçäo de 3.300 fotografias com 120 câmeras pinhole. Como foi a experiência da bolsa de residência em artes na Alemanha? Fale um pouco sobre o trabalho (de fôlego) desenvolvido lá.
Meu processo acaba sendo muito trabalhoso e cansativo mesmo. Nos dois últimos trabalhos, em Outeiro e Alexanderplatz [Alemanha], precisei da ajuda de outros artistas, principalmente durante a tomada das fotografias. Precisei fotografar sequencialmente e ao mesmo tempo de seis vistas diferentes para ter uma grande vista em 360°. Impossível fazer sozinho. Então nos dois trabalhos precisei da ajuda de outros artistas: em Berlim, de um grupo de artistas portugueses, o coletivo ‘O Piso’; e em Belém (Outeiro) de alguns amigos envolvidos com fotografia - Michel Pinho, Fábio Hassegawa, Luciana Magno, Bruno Assis, Daniel Cruz, Ionaldo Filho e Veronique Isabelle. Em Belém, além de ajudarem com a tomada das fotos, meus amigos participaram do processo de construção das câmeras e finalização dos vídeos. Em Berlim, usei parte das câmeras construídas em Belém. E precisei fazer sozinho o escaneamento e montagem final dos vídeos. Então nesses dois trabalhos meu processo acaba se coletivizando, o que é muito bom pra concepção que tenho e pro que me atrai nesse trabalho com fotografia pinhole. Tive a oportunidade de fazer uma exposição, espaço, estrutura e tempo para pensar e realizar meu trabalho autoral. Mas, muito mais que isso, tive a oportunidade de conhecer outra cultura e sua produção artística contemporânea. Vi muita coisa. Tive contato com artistas de vários lugares do mundo. Conheci seus processos de criação. Fui a muitas exposições de arte contemporânea e a muitos museus, não só em Berlim, mas em outros lugares da Europa. Por tudo isso, foi uma experiência riquíssima.
 Fonte: http://www.diariodopara.com.br/noticiafullv2.php?idnot=80012

Sites que merecem nossa visita

http://www2.uol.com.br/retratosdobrasil/m-galeria.htm

Que tal fazer parte da galeria do "Retratos do Brasil", posando para o próprio Paulo Fridman?

Aqueles que atenderem ao convite enviando material ao Espaço Brasil serão encaminhandos para uma pré-seleção. Os autores dos trabalhos escolhidos serão chamados para as visitas que o fotógrafo promoverá ao seu estúdio para dar continuidade ao projeto.
Envie seu material! Aproprie-se deste espaço literalmente metendo as caras!

Roberto Schmitt-Prym















Exposição
CENÁRIOS DA MEMÓRIA

Centro Cultural Justiça Federal
Av. Rio Branco, 241, Rio de Janeiro, RJ.
Abertura: 3 de março de 2010, às 19 horas.
de 4 de março a 4 de abril de 2010
de terça-feira a domingo, inclusive nos feriados, das 12 h às 19 horas.
Organização: Bolsa de Arte do Rio de Janeiro
Curadoria: Renato Rosa
Textos: Charles Kiefer, Luiz Antonio de Assis Brasil e Fabrício Carpinejar
Ampliações: Sul Fotos, Porto Alegre, RS




















Exposição
CENÁRIOS DA MEMÓRIA

Aliança Francesa

Rua Doutor Timóteo, 752, Porto Alegre, RS.

Abertura: 9 de março de 2010, às 19 horas.

de 9 de março a 16 de abril de 2010

de segunda a sexta das 9h às 21h e sábado das 9 às 17h

Organização: Bolsa de Arte do Rio de Janeiro

Roberta Karam Galeria de Arte

Curadoria: Renato Rosa

Textos: Charles Kiefer, Luiz Antonio de Assis Brasil e Fabrício Carpinejar

Ampliações: Sul Fotos, Porto Alegre, RS