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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Encontro de Fotógrafos Brasileiros

Profissionais de todo o país estiveram reunidos em Brasília durante quatro dias

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, e o secretário executivo do MinC, Alfredo Manevy, estiveram neste domingo, 30 de maio, na solenidade de encerramento do I Encontro da Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil (I RPCFB), realizado em Brasília durante quatro dias, a partir da última quinta-feira, dia 27.
O primeiro grande encontro nacional reuniu, no Centro de Convenções Israel Pinheiro, fotógrafos e representantes de diversos festivais, galerias, museus, escolas e de outras iniciativas de todo o Brasil ligadas à fotografia.
Durante a cerimônia, o ministro Juca Ferreira reforçou a necessidade de reforma do modelo de fomento, para atender fotógrafos de todas as regiões do país. “É preciso que a fotografia esteja na sala de aula, nos museus, nos espaços públicos, nos encontros de cultura brasileira no exterior”, enfatizou.
Ele lembrou que, no começo dessa gestão, em 2003, durante encontros sobre artes visuais, alguns artistas do segmento não aceitavam a fotografia como arte. “A fotografia é um suporte importante, um limiar entre a realidade e a criação de uma maneira fantástica, sendo que alguns decolam mais para a criação, enquanto outros mantêm esse diálogo com a realidade, mesmo recriando e dando um sentido a nosso cotidiano”, expressou Juca Ferreira.
O secretário executivo Alfredo Manevy afirmou que, ainda este ano, o Ministério da Cultura deve lançar fundos setoriais para aumentar o investimento público direto nas artes e que o fundo das artes visuais vai injetar orçamento direto na produção fotográfica.
Políticas Públicas
O I Encontro da RPCFB teve como finalidade o debate de diversas questões, dentre elas, a elaboração de políticas públicas de desenvolvimento para o setor.
Outros temas interessantes envolveram a produção cultural da fotografia brasileira, destacando-se a fotografia sob o impacto das novas mídias, fotografia e inclusão sócio-cultural, fotografia e memória, além de gestão cultural nessa área. Ao final do encontro, foram apresentadas 200 propostas ao MinC.
A Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil foi criada em 2009, a partir da elaboração da Carta de Paraty, documento  extraído do 1º Encontro de Agitadores Culturais da Fotografia no Brasil, realizado durante a 5ª edição do Paraty em Foco. Em dezembro do ano passado, Iatã Cannabrava e outros representantes da RPCFB entregaram ao ministro Juca Ferreira, em Brasília, o documento. Saiba mais.
Atualmente, 95 iniciativas integram a Rede para fortalecimento do trabalho dos autores. Por meio da RPCFB são propostas ações de cooperação na formulação de políticas públicas capazes de difundir e consolidar a produção fotográfica no país. A pesquisa e o mapeamento da fotografia brasileira também fazem parte das principais pautas da agenda da rede.
Brasília 50 Anos - No dia da abertura do Encontro, o Ministério da Cultura, a Associação dos Fotógrafos Fototech e a Galeria Casa da Luz Vermelha apresentaram a exposição Brasília 50 Anos, dos fotógrafos Anderson Schneider, Cristiano Mascaro, Dorival Moreira, Samuel Cytrynowicz e Sérgio Jorge, com curadoria de Rosely Nakagawa, que estará em cartaz até 20 de junho, na Casa da Luz Vermelha (Clube da Asbac - SCES Trecho 2, Conjunto 31).

Divulgação: Comunicação Social/MinC


                                Fotos: Sergio Almeida / lente Cultural

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Carta de Brasília

Brasília, Maio de 2010.
No dia 04 de maio de 2010, reunidos na Universidade de Brasília – UnB, os fotógrafos representantes da Associação de Fotógrafos de Brasília - AFOTO, do Fotoclube f/508, do Fotoclube Candango, Lente Cultural Coletivo Fotográfico, A Casa da Luz Vermelha, professores de fotografia, fotógrafos profissionais, publicitários, amadores, produtores culturais e outras pessoas envolvidas com a criação, promoção e divulgação de projetos visuais da região centro-oeste, elaboraram um conjunto de diretrizes para fundamentar a discussão da pauta e da agenda nacional da fotografia brasileira.
A presente carta é resultado do aprofundamento dos debates apresentados pelo grupo de Promotores Culturais por meio da lista de discussão (rpcfb@yahoogroups.com.br), em um trabalho conjunto e estruturado de mobilização e ampliação da discussão nacional da temática da fotografia.
Como amadurecimento do debate de cada um nos dos 9 grupos de trabalho foram elaboradas as seguintes propostas:

GRUPO 1 - Políticas públicas para fomento, pesquisa e difusão da fotografia.

a) Criar uma instituição nos moldes da Ancine;

b) Criar editais específico e regionalizados que permitam a pesquisa e linguagem autoral da fotografia no âmbito Federal, Estadual e Municipal;

c) Permitir/reforçar a possibilidade de que os autores, enquanto pessoa física e/ou fotógrafo, possam se candidatar recebimento de recursos;

d) Possibilitar que a rede a ser criada possa aglutinar, representar e elaborar a difusão de informações e produções;

e) Permitir a inclusão das empresas privadas como instituições habilitadas a receber recursos do FNC.



GRUPO 2 - Meios de Difusão e canais de Comunicação

a) Propor que a difusão da fotografia incorpore o caráter multiregional do intercâmbio de experiências;

b) Inclusão da fotografia na grade oficial das emissoras de TVs públicas.



GRUPO 3 - Ensino da Fotografia - Instituições de Ensino / Curso Livres.

a) Reforçar a questão do diálogo entre cursos livres, academia e poder público;

b) incluir a fotografia como matéria curricular nos cursos de ensino fundamental e médio.

c) Valorização da disciplina de fotografia no âmbito universitário;

e) Fomentar a oferta de linhas de ensino, pesquisa e extensão na área de fotografia no ensino superior;

f) Permitir que os cursos livres e profissionalizantes recebam ajuda financeira oficial para atendimento de alunos carentes;

g) Permitir a criação de cursos que garantam a formação integral dos aspectos relacionados à fotografia. (Indo além dos cursos apenas técnicos)



GRUPO 4 - Relações Internacionais

a) Que a rede seja associada a entidades e redes internacionais de fotografia como FIAP, ISF, PSA, NANPA, FPF, FIAP;

b) Elaborar intercâmbio de produções regionais entre o Brasil e outros países. Fomentar que as regiões brasileiras possam interagir diretamente com outras regiões de outros países sem a necessidade de um grande projeto nacional ou de cooperação apenas entre estados nacionais.

c) Envolver a APEX no projetos de divulgação da fotografia brasileira no exterior para fomento do trabalho dos fotógrafos e produtores brasileiros.



GRUPO 5 - Formato de Rede.

a) Garantir a identidade da produção regional;

b) Que a rede seja representativa da diversidade da produção cultural de fotografia, além de garantir de forma democrática, que em sua instancia diretiva, exista a participação de um membro de cada unidade da federação com direito de voto. (Diretorias Regionais);

c) Permitir ampla discussão para a formulação do estatuto;

d) Realizar o estudo do PIB da Fotografia Brasileira.



GRUPO 6(A) - Direito Autoral e Direito de imagem.

a) A rede deverá atuar como uma instância de defesa e da promoção do respeito dos direitos autorais frente a concursos, festivais e eventos de fotografia (privados e públicos);

b) Criação de um órgão de fiscalização dos concursos;

c) Definir quais são os procedimentos para o cumprimento das questões de direito de imagem em diferentes tipos de fotografia. (pessoas, multidão, transeuntes) bem como a sua veiculação em diferentes canais de comunicação.



GRUPO 6(B) - A questão fiscal.

a) Redução de alíquotas para a importação de equipamento fotográfico para os profissionais de fotografia e para os produtores culturais;

b) Linhas de crédito para a aquisição de equipamentos fotográficos;

c) Reforçar a liberação de subsídios para aquisição de equipamentos por escolas, cursos livres e produtores culturais;

d) Gerar benefícios fiscais para a aquisição de softwares;

e) Fomentar a promoção de rodadas de negócio.



GRUPO 7 - Memória da Produção Contemporânea.

a) Estimular que as instituições museológicas adquiram coleções fotográficas valorizando e sendo curados por representantes regionais;

b) Estimular o colecionismo fotográfico em instituições públicas e privadas;

c) Isenção tributária para empresas e pessoas físicas que invistam na memória da fotografia;

d) Apresentar a rede como ponto de referência para a memória da fotografia brasileira buscando a criação do Museu Nacional de Fotografia, com sede em Brasília;

e) Fundo para a aquisição e preservação de acervos e levantamento dos acervos já existentes.



GRUPO 8 - Modelo de gestão de redes, encontros e festivais.

a) Divulgação nacional de calendários unificado;

b) Proposta para que os festivais contemplem em sua programação o intercâmbio entre produções e fotógrafos de várias regiões de país.



GRUPO 9: Projetos Socioculturais.

a) Criação de um observatório nacional de projetos socioculturais de fotografia;

b) Fomentar projetos de inclusão visual nas diversas regiões do país;

c) Elaboração de uma local na internet para a divulgação dos projetos e hospedagem de conteúdos relacionados;

d) Disponibilizar as metodologia pedagógicas a fim de que se formem agentes multiplicadores;

e) Criar condições de continuidade no trabalho fotográfico dos projetos sociais.

Os presentes neste encontro, descritos abaixo, assinam este documento: Associação de Fotógrafos de Brasília – AFOTO, Fotoclube f/508, Fotoclube Candango, FotoLata, Jornal e Galeria Olho de Águia,
Lente Cultural Coletivo Fotográfico,A Casa da Luz Vermelha, Photo Agência


Bruna Neiva, Bruno Gomes Arantes, Carlos Santi, Daiane Souza, Duda Bentes, Edgar César, Eraldo Peres, Gabriela Pereira de Freitas, Gisele Porcaro, Hannah Gomes, Haristelio Sérgio de Amorim, Mariana Vassallo Piza, Humberto Lemos, Ivaldo Cavalcante, Janaina Miranda, José Rosa, Júlia Salustiano Botelho , Kazuo Okubo, Luis Gustavo Prado, Mauricio Zanin, Paulo Henrique Cruz, Rinaldo Morelli, Roberto Castello, Sérgio Cavalcanti, Thiago Guimarães Campêlo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A tela / L"écran

quarta-feira, 5 de maio de 2010